sábado, 6 de outubro de 2012

Prisão

Estou em uma prisão, chamada casa, vigiada por dois guardas, subjugados detentores de minha proteção. Privatizando minhas ações e delegando pensamentos. Prazer individual inexistente, coletivo mais ainda. Suas ações me formatam erroneamente no que se diz ético, sapiencial é meu futuro. Futuro esse que interessa a vós e não ao eu. Ditando caminhos que não quero traçar e destruindo minhas próprias estradas, hoje senti águas descerem pelo meu rosto, coisa que a muito tempo não acontecia. Meu cérebro está em colapso, não sei quem sou, o que em formas platônicas me destaco, não ocorre, somente o surreal me rodeia. Todos querem que seus sonhos virem realidade vire sonho, eu quero que a realidade, e que se mantenha assim, porque faria do meu sonho realidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pages

Pesquisar este blog